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Queridos Amigos estou postando alguns textos, projetos e atividades que vivencio em sala de aula, espero que possa estar contribuindo. Beijos!!!

sábado, 12 de março de 2011

A cor da expressão

Arte
Conteúdo: Desenho - Pintura
Ano
3º ou 4º anos

Tempo necessário
4 aulas

Introdução
A cor também é importante para que possamos expressar nossas idéias e sentimentos para outras pessoas, utilizando linguagens artísticas (pintura, desenho, gravura, teatro). É um elemento que tem significados diferentes para diferentes culturas e sua análise possibilita conhecer mais sobre suas possibilidades. Vamos nessa atividade explorar esses pontos apreciando algumas obras do pintor espanhol Pablo Picasso. Em seguida, os alunos desenharão e pintarão expressões de acordo com a cor que acreditam representar melhor essas expressões. Esse material, feito em cartões, será utilizado em jogos de memória e de adivinhação.

Objetivos
a) experimentar as possibilidades expressivas da cor;
b) interpretar e associar as cores às reações fisionômicas das pessoas, tanto no universo artístico quanto no cotidiano;
c) observar os significados das cores no cotidiano.

Material necessário
- Cartolina cortada em forma de cartões tamanho 10x15 cm;
- Lápis grafite;
- tinta guache;
- pinceis;
- imagens de pinturas de Picasso, principalmente da fase rosa e azul.

Organização da sala
Discussão sobre cores e das imagens de obras de Picasso: sala em 'u' ou em roda. Execução dos cartões: alunos em duplas.

Desenvolvimento da atividade/ procedimentos
Na primeira aula, faça uma discussão com seus alunos sobre a presença e a importância da cor em nossa vida. Lembre-os de que as cores estão presentes nas roupas, nas frutas, nas casas, nos objetos, na propaganda, na televisão. Mostre exemplos com figuras de revistas, jornais, pinturas, rótulos.

Em seguida, explique aos alunos que além da cor estar presente em nossa vida cotidiana, ela é também um importante elemento de expressão em desenhos, pinturas, fotografias e filmes. Nesse ponto, você já pode começar a fazer com os alunos associações entre as cores e os sentimentos. Pergunte a eles que cor cada um acredita que representa a saudade, o amor, a tristeza ou a felicidade.

Use o DVD e selecione alguns desenhos infantis para mostrar como a cor também é usada nesse caso para expressar sentimentos e situações. Outra opção é pedir aos alunos que recortem de gibis figuras que tenham suas expressões reforçadas pelas cores.

As crianças também podem ser convidadas a fazer diferentes expressões faciais para que os colegas imaginem a cor de cada uma das expressões criadas.

Na segunda aula, apresente aos alunos algumas imagens de pinturas da fase azul e da fase rosa do artista espanhol Pablo Picasso. Resgate a importância da cor nestes momentos de seu percurso em que ele retratou sentimentos de tristeza e paixão.

Relacione os acontecimentos da vida do pintor e do contexto histórico com as cores escolhidas por ele para as imagens de cada fase. Saliente aos alunos que, em suas vidas, eles podem escolher outras cores para a representação desses e de outros momentos e sentimentos.

Analise com seus alunos os quadros: A tragédia (fase azul) e Família do acrobata (fase rosa). São dois exemplos de utilização das referidas cores para a expressão de sentimentos que Picasso vivia nas épocas em que os pintou.

Como atividade final, sugira aos alunos que façam uma pintura para expressar um sentimento usando a cor para representá-lo. Diga aos alunos, que a intenção é experimentar uma relação parecida com a que o artista estabeleceu com estas pinturas, ressaltando que cada um pode colocar sua relação com as cores.

Na terceira aula, faça com os alunos um levantamento sentimentos e sensações - alegria, amor, saudade, amizade, tristeza, raiva, violência, dor, medo, frio, cansaço. Desafie-os a relacionar os sentimentos e sensações com cores.

Proponha que os alunos retratem o colega com duas expressões diferentes, por exemplo, sorrindo e assustado. Reforce a idéia que os retratos sejam iguais nos dois cartões, modificando apenas a cor da pele e a linhas de expressão, pois eles formarão um jogo da memória ou cara-a-cara.

O importante é explorar a expressividade e o potencial gráfico da criança. Cada aluno deverá pintar dois retratos do colega.

Na quarta e última aula, os alunos deverão usar os cartões preparados anteriormente para jogar. Veja as regras:

Jogo da Memória
Os alunos deixam todas as cartas viradas para baixo e tentam fazer os pares.

Cara a Cara
Um aluno escolhe um dos cartões e não mostra para o resto da turma. Os outros alunos elaboram questões sobre as características de cada expressão ("A boca está sorrindo?", "Os olhos estão com lágrimas?") para descobrir que sentimento ou cor estão representados no cartão escolhido. Este jogo de adivinhação é uma forma divertida e descontraída de se trabalhar os conceitos e percepções.

Avaliação
É importante lembrar que, ao estabelecer associações para as cores, o aluno estará fazendo uso de valores pessoais, que muitas vezes é determinado pela sua cultura, portanto, não existe certo ou errado nas atribuições, aliás, o mais interessante desta situação é confrontar os diferentes pontos de vista.

Verifique se o aluno resgata as idéias veiculadas nas discussões e na execução das pinturas nos cartões no desenrolar dos jogos.

Verifique se o aluno estabelece relação entre a cor, o sentimento e a expressividade através do desenho no cartão.

Fábrica de tintas e pincéis

ARTE
Conteúdo : Pintura
Objetivos
- Fabricar tintas e pincéis em diferentes tamanhos e formatos.
- Realizar pinturas com os instrumentos fabricados.

Conteúdo
Pintura.

Anos
3º e 4º.

Tempo estimado
Quatro aulas.

Material necessário
Para a fabricação dos pincéis: palitos de churrasco, de sorvete e de dente, cabo de vassouras e vassouras, escovas de dente e de roupa (pelos), linha, barbante e durex colorido (amarração). Para as tintas: água (solvente, usado para dissolver os ingredientes), terra e areia de diferentes tonalidades, sementes, carvão, folhas, pétalas, beterrabas, cenouras, maços de espinafre, pedaços de papel crepom embebidos em álcool, folhas de goiabeira e laranjeira, giz, pó de café (pigmentos, que conferem cor à tinta), cola branca, goma-arábica e gema de ovo (aglutinantes, que dão liga à mistura).

Preparação
Durante a coleta de materiais, atente para espécies de plantas venenosas ou que causem alergias, deixando-as fora da atividade. Oriente as crianças a não arrancar folhas e flores, mas coletá-las do chão.

Desenvolvimento
1ª etapa
Converse sobre os tipos de instrumento de Arte que os alunos conhecem e já utilizaram. Conte a eles que, ao longo da história, em diferentes épocas e regiões, as pinturas foram feitas com materiais muito diversos. Mostre imagens de referência. Convide o grupo a coletar materiais para criar ferramentas e jeitos de pintar. Explique que cada um dos instrumentos requer três elementos: o pincel precisa de cabo, pelos e um material para uni-los. As tintas usam aglutinante (para dar liga), pigmento (para dar cor) e solvente (para dissolver).

2ª etapa
Proponha a fabricação dos pincéis. Introduza questões que relacionem a forma com a função do instrumento: que tipo de pincel produz pinceladas finas? E grossas? O que usaríamos para pintar uma parede? Que tipo de pincel é melhor para pintar uma folha sobre a mesa? Incentive os alunos a montar quantos modelos desejarem e a usar a criatividade tanto na fabricação como na decoração das ferramentas - que pode ser feita com fita adesiva colorida, por exemplo.

3ª etapa
Na fabricação das tintas, convide as crianças a fazer distintas combinações. Mostre que é possível construir diferentes características de tonalidade, espessura, densidade e brilho.

4ª etapa
Peça que os estudantes experimentem as primeiras pinceladas. Oriente-os a testar diferentes suportes, dependendo do material que produziram. Por exemplo, um pincel feito com cabo de vassoura funciona melhor em um papel colocado no chão, preso à parede ou sobre a mesa? E uma tinta mais aguada, em que superfície se dará melhor? Incentive ainda a troca de tintas e pincéis.

5ª etapa
Peça que cada criança escolha o suporte que mais lhe agradou e, com seu pincel, faça várias pinturas, explorando as possibilidades das pinceladas, das cores etc. Se necessário, repita a produção de tintas que terminaram ou estragaram. O tema pode ser livre ou ter relação com algum projeto em andamento.

Avaliação
Organize um debate sobre as escolhas feitas, desde a coleta até as pinturas finais. Avalie se os alunos compreenderam a conexão entre o tipo de ferramenta utilizado e o resultado atingido.

Carroça Vazia

Lição do Rato

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.


Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:

- Há ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar.. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:

- Há ratoeira na casa,
- O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar
o ingrediente principal.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um, é problema de todos!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Exploração de sólidos geométricos

Conteúdo: Espaço e forma
Sólidos geométricos.

Objetivo
- Compreender propriedades básicas dos sólidos geométricos.

- Sólidos geométricos.

Tempo estimado
Cinco aulas.

Ano
1º ao 3º

Material necessário
Caixas de papelão, objetos de tamanhos e formas variados (ou conjuntos de sólidos geométricos).

Flexibilização para deficiência auditiva
Inclua: lixa e geoplano.

Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente os sólidos e faça perguntas do tipo: “Quantos lados cada objeto tem?”; “Algum tem lados iguais?”; “Quais podem ser empilhados?”; “Como eles se chamam?”.

Flexibilização para deficiência auditiva
Faça perguntas individuais para identificar a aprendizagem do aluno. Estimule sua leitura orofacial.

2ª etapa
Divida a classe em grupos de quatro crianças. Distribua os objetos e peça que eles sejam separados em duas ou três coleções. Explique que, em cada coleção, os objetos devem ter características em comum. Os alunos devem representar por escrito porque separaram os objetos daquela maneira. Eles podem, por exemplo, eleger para um mesmo grupo todas as formas que rolam (esfera, cilindro ou cone).

3ª etapa
Proponha que a turma examine as coleções de cada grupo e descubra que critério foi escolhido para fazer a separação. Peça que cada grupo revise seu registro e acrescente alguma informação que julgar conveniente para que os demais entendam os critérios de separação. Esses registros devem ser afixados na sala de aula para serem retomados na 5ª etapa.

Flexibilização para deficiência auditiva
Pegue os sólidos, leia pausadamente o registro de frente para ele, questione se está compreendendo.

4ª etapa
Para que os alunos se concentrem nas características dos sólidos (número de faces, vértices etc.), proponha um jogo de adivinhação: escolha um dos objetos e descreva suas características. Os alunos devem justificar seus palpites. Troque a atividade e peça às crianças que deem as características de um objeto escolhido por você, fazendo perguntas como: “Se fossem me dizer como é o paralelepípedo sem mostrá-lo, o que diriam sobre ele?”.

Flexibilização para deficiência auditiva
Faça perguntas com apoio visual. Ao falar de faces, por exemplo, demonstre o que é isso passando os dedos em outro sólido ou desenhando no quadro. Reúna novamente os objetos e as caixas e organize um novo jogo: agora, um dos grupos terá de pegar, no menor tempo possível, o sólido descrito pelo outro. A dificuldade consiste em não poder apontar o objeto.

5ª etapa
Registre num cartaz as perguntas mais importantes que a turma formulou para diferenciar um sólido de outro. Com base nessas diferenças, apresente os nomes de alguns (cubo, paralelepípedo, cilindro, esfera, pirâmide e prisma são os principais) e proponha aos alunos jogar de novo. No fim, peça que retomem os registros anteriores e listem características que podem ser observadas em cada um.

Avaliação
Retome a atividade de adivinhação, agora com informações por escrito (se seus alunos ainda não estiverem alfabetizados, leia para eles). Avalie a evolução de cada criança na caracterização dos diferentes sólidos e do vocabulário específico.

Flexibilização para deficiência auditiva
Nos momentos de avaliação oral, encaminhe ao aluno uma atividade por escrito que pode conter exercícios de pintar, relacionar, ligar, completar, todos voltados aos conteúdos que serão avaliados no grupo.

Reescrevendo histórias

Conteúdo: Produção de Textos
Revisão
Objetivos
- Demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas.
- Produzir e revisar textos.
- Refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia.
- Comunicar-se e expressar-se em de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas..

Anos
Do 3º ao 5º ano

Tempo necessário
Dez aulas

Material necessário
Giz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos de fadas.
Flexibilização para deficiência intelectual
Acrescente canções, filmes e animações de contos de fadas que facilitem a compreensão da história.

Desenvolvimento
1ª etapa
Faça na lousa ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas.

Flexibilização para deficiência intelectual
Antecipe essa atividade pedindo ao aluno, como lição de casa, que traga uma lista de títulos de contos tradicionais.

2ª etapa
Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões dela para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação ao tipo e à organização do texto, aos personagens que compõem a história, à sequência em que se desenrola a trama, ao tempo em que as histórias se desenvolvem, aos cenários descritos ou representados nas ilustrações. Lembre-se de fazer uma seleção prévia, evitando livros de baixa qualidade (por exemplo,adaptações com cortes demasiados na história).

Flexibilização para deficiência intelectual
Combine com o aluno, antecipadamente, o que será perguntado a ele após a leitura, isso irá nortear sua concentração.

3ª etapa
Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.

Flexibilização para deficiência intelectual
Se ele ainda não faz esse tipo de generalização, peça que mencione características de apenas um dos contos.

4ª etapa
Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala por meio da discussão sobre a estrutura dos diálogos e da observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção de novas versões para o conto. Em primeiro lugar, essa produção deverá ser coletiva, com a turma organizada em grupos de no máximo quatro alunos. Para apresentar a atividade, siga um exemplo como este: “Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história Os Três Porquinhos, gostaria que vocês escrevessem a própria história, porém mantendo os principais elementos dos textos lidos: os personagens, a sequência da história, os tempos e os cenários”.

5ª etapa
Em roda, faça a revisão dos textos coletivos, destacando os elementos que exigem maior atenção. Nesse momento, estimule a participação dos alunos e fique atento aos questionamentos que surgirem.

6ª etapa
Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem as dificuldades ortográficas encontradas no processo de revisão, como o uso de “x”, “ch”, “ç”, “ss” e “s”. Como opção, faça um bingo de palavras envolvendo as que apresentaram mais erros.

7ª etapa
Crie com a classe uma legenda para a correção dos textos. Abaixo, uma sugestão:
______ : erro de ortografia
( ): erro de vocabulário
+ : erro de pontuação
* : letra maiúscula
** : erro de acentuação
8ª etapa
Escolha outro conto (sempre em conjunto com a turma) e peça que os alunos produzam uma nova versão, dessa vez individualmente. Em seguida, peça que façam a revisão e a correção para
que os textos fiquem prontos para serem publicados no livro da classe.

Flexibilização para deficiência intelectual
Proponha que ele crie um trecho da história – pode ser o início ou o que ele considerar mais marcante na trama.

Produto final
O desfecho da atividade será a produção do livro com as novas versões do conto. Cuide para que o livro seja devidamente identificado com título, relação de autores e uma apresentação, que deixe claro aos leitores que a obra em questão é resultado de um trabalho de produção e revisão de texto, criado sobre uma história já conhecida. Depois de pronto, peça que os alunos divulguem o livro na escola e mantenha sempre uma cópia à disposição para que as outras turmas possam consultá-lo.
Avaliação
Observe se os alunos passam a utilizar em outros contextos de produção escrita os conhecimentos construídos a respeito da ortografia. Observe se argumentam para defender pontos de vista e se colaboram com o grupo.